Em vez de um de seus sucessos, Belo apostou num louvor para abrir os dois
volumes do CD e DVD em comemoração aos dez anos de sua carreira solo.
Ao lado de Padre Marcelo Rossi, o pagodeiro regravou o hit
evangélico "Noites traiçoeiras", em ritmo de samba, seguido da inédita
"Hoje livre sou", no show realizado em Salvador, em setembro.
— Agradeço a Deus por estar livre, ter saúde, paz, uma carreira vitoriosa
e uma família tão boa — explica ele, referindo-se à sua prisão por tráfico de
drogas e associação ao tráfico em 2008: — Meu público nunca cogitou se eu
era certo ou errado, continuou pedindo minhas músicas nas rádios. Estive ausente
dos palcos por três anos, não podia fazer show, nem dar dois passos, mas minha
música esteve além disso. O Marcelo (seu nome de batismo) teve
problemas com a Justiça, mas o Belo, não.
Na última década, o cantor vendeu 7,5 milhões de discos e enfileira hits,
como "Pura adrenalina", atualmente no topo das rádios do Rio, São Paulo e Salvador.
— É a melhor fase da minha carreira. Já achei que minha vida profissional tinha
acabado e eu consegui sair daquele buraco — festeja ele, que, no entanto,
não se livrou de polêmicas como a recente acusação da Polícia Federal
de ter comprado carro importado de forma irregular, o que diz não
ser verdade: — Foi especulação. Para mim não
- Foto: Fernanda Dias
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