Belo é um fenômeno musical. Sua voz romântica e seu estilo único o tornaram
um ícone do pagode. Nem sua saída de um grupo de sucesso, o Soweto,
fez com que sua carreira parasse de crescer. Comemorando 10 anos
como cantor solo, ele vem a Salvador, no próximo dia 17, para gravar
seu novo DVD, com participações da rainha do Axé Music,
fez com que sua carreira parasse de crescer. Comemorando 10 anos
como cantor solo, ele vem a Salvador, no próximo dia 17, para gravar
seu novo DVD, com participações da rainha do Axé Music,
Daniela Mercury, do Padre Marcelo Rossi e da cantora Marina Elali.
Aos leitores da coluna Holofote, Belo anunciou uma nova participação:
a do cantor do Psirico, Márcio Victor, e deixou um
Aos leitores da coluna Holofote, Belo anunciou uma nova participação:
a do cantor do Psirico, Márcio Victor, e deixou um
suspense no ar, quanto a outras participações na data especial. Nesta entrevista,
Belo disse preferir Ivete a Claudia Leitte e Daniela Mercury,
e falou ainda sobre o projeto de sua
Belo disse preferir Ivete a Claudia Leitte e Daniela Mercury,
e falou ainda sobre o projeto de sua
biografia, além do filme sobre sua vida,
previsto para ser lançado em 2012.
previsto para ser lançado em 2012.
Coluna Holofote: 10 anos de carreira. Eu queria que você fizesse um apanhado desses 10 anos.
Belo: Eu acho que foi assim... Essa transição de saída de um grupo de pagode de muito sucesso, pra carreira solo, eu acho que foi precursor desse movimento. Eu acho que hoje tem vários artistas que estão indo por esse lado, que escolheram esse caminho. Eu to comemorando 10 anos de carreira, mas realmente eu só tenho muito que agradecer, porque são 10 anos de sucesso.
CH: É difícil a gente ver um artista deixar uma banda, quando essa banda está no auge. Você fez isso e conseguiu se estabelecer no mercado sozinho. Qual o segredo?
Belo: Eu acho que é muita verdade. Como eu sou um cantor que canta muita música romântica, eu estou lidando com sentimento. Então, é muito mais difícil. É diferente... uma coisa não é melhor que a outra. Quem canta música é melhor que quem canta música mais dançante, não... eu digo que o romantismo requer um pouco mais de sentimento. Ele requer muito mais coração em tudo que você ta fazendo. E eu acho que isso foi um diferencial do Belo, pra estar, até hoje, fazendo sucesso, trilhando essa carreira.
CH: O Soweto já era um sucesso. Era um fenômeno. Por que você resolveu deixar o grupo?
Belo: Então... porque eu tinha outras idéias e quando são seis cabeças pensantes ali, as idéias eram divergentes. Então, eu queria gravar algumas coisas que dentro de um grupo eu não conseguiria fazer isso. Como eu gravei, no meu primeiro disco, “Eternamente”, “Quem será”, “Por ela”, “Tua boca”, que são músicas que requerem uma linha mais melódica, mais harmonia... dois violões, violinos. Isso dentro
de um grupo é difícil você fazer. Então eu tinha essas ideias. Com certeza
eu não sabia o que ia acontecer, mas resolvi tentar.
de um grupo é difícil você fazer. Então eu tinha essas ideias. Com certeza
eu não sabia o que ia acontecer, mas resolvi tentar.
CH: Você encontrou alguma dificuldade nesse caminho, sozinho?
Belo: Todas, todas. Na minha época era muito difícil. Em 2000, quando eu saí, você chegar no rádio... as gravadoras apostavam no artista, mas não sabiam o que ia acontecer. Eu acho que hoje todas as multinacionais como a Sony Music, Emi, Universal, tem seus artistas. Aí uma outra tem Exaltasamba, Revelação, Jeito Moleque...
CH: Muita concorrência, não é? Como você vê o mercado do pagode hoje?
Belo: Não... eu não vejo concorrência. Eu acho é que nós temos que unir todas as forças para estarmos sempre defendendo a bandeira do pagode. Isso é que é importante, porque o Brasil é muito grande. É difícil você fazer um show esse mês em Salvador, mês que vem em Salvador, no outro mês em Salvador... Belo esse mês, Belo no outro mês... Então tem que ter esse ciclo. Tem que ter o Belo, tem que ter o Exaltasamba, tem que ter o Sorriso Maroto. Diversificar e sempre estar com nosso gênero em evidência. Eu acho que defender a nossa bandeira na música popular brasileira é muito mais importante do que você estar sempre fazendo sucesso sozinho.
CH: E como é que ta a expectativa para a gravação desse DVD?
Belo: A melhor possível. Eu não sei o que vai acontecer. Eu só sei o que vai acontecer ali em cima do palco, mas foi até muito difícil escolher o repertório, porque são
10 anos realmente de sucesso.
CH: E como é que vai ser esse repertório? Vai colocar músicas antigas?
Belo: Eu mesclei. Fiz um apanhado de “Desafio”, um resumo do “Reiventar”, dos meus discos ao vivo. Então, são 10 discos que eu tenho, dos 10 anos de carreira. Eu peguei três músicas de um, duas de outro, quatro de outro disco, fiz um pout-porri e vou cantar isso. E não poderia deixar de fora o Soweto, que foi o grupo que me levou pro mercado nacional e fez com que eu ficasse conhecdido no Brasil inteiro e não posso deixar de fora. E são também 10 músicas inéditas.
CH: Inicialmente você faria a gravação em São Paulo e aí mudou para Salvador.
Belo: Isso. Foi Marcelo Brito quem fez isso (risos). Meu grande amigo. Isso é legal sempre dizer... que é bom você contar sempre com os parceiros. Pô! Eu dei um telefonema pra ele, ele tava fora do país, de férias, eu falei... Cara, quero gravar meu DVD em Salvador.
CH: O que te fez mudar de ideia? Por que, na verdade, você veio pro Salvador Fest, como atração mais esperada, foi aquele alvoroço... E logo depois você anunciou a gravação do DVD aqui.
Belo: É. Quando nós começamos com esse projeto, nós tínhamos Pernambuco, Alagoas, Aracaju, Maceió, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
CH: Como opções?
Belo: É. Como opções para gravarmos o DVD. De São Paulo, mudamos para Salvador, por causa do Salvador Fest. Foi uma coisa assim, maravilhosa.
CH: Você já fazia vários shows aqui. Já conhece o público da Bahia.
Belo: Eu conheço, claro. Eu sempre fiz shows assim, grandiosos. Mas ali no Salvador Fest foi uma coisa diferente. Quando eu cheguei, cantei e nós saímos daquele show, foi difícil parar. A galera cantava mais do que eu. Nós saímos dali, eu olhei pro meu produtor e falei: Vamos gravar o DVD em Salvador? Ele falou: Mas você ta maluco... ta tudo voltado pra São Paulo. Eu falei: cara, vamos gravar em Salvador. Liga pra Marcelo Brito agora. Eu tava na minha casa. Marcelo tava de férias. Eu liguei e disse: Cara, eu quero gravar meu DVD em Salvador. Ele nem pensou. Na hora, ele disse: vamo simbora, nem pensou. (risos).
CH: Como é que os fãs paulistas receberam isso? Será que ficaram com ciúmes?
Belo: mas eu to trazendo muita gente de São Paulo pra cá, trazendo gente do Rio. Tá vindo gente do Brasil inteiro. E essas pessoas de São Paulo que não conhecem a Bahia....
só do meu fã clube, eu tô trazendo mais de 160 pessoas.
CH: Você tá trazendo?
Belo: É. Eu to trazendo. Só de São Paulo e Rio de Janeiro. Estão saindo caravanas que a nossa produção organizou. Gente que não conhece a Bahia e aí eles vão ficar aqui uns 2, 3 dias. Vão conhecer essa Bahia linda. Vão unir o útil ao agradável. Estarão na gravação do DVD do artista que eles gostam e aproveitar pra conhecer a Bahia. Isso foi assim.. eu falei... Cara, o que é que o pessoal de São Paulo vai fazer? Aí eu pensei... a gente vai ter que dar um jeito, mas vamos gravar em Salvador.
CH: Você tem mais fãs aqui ou em São Paulo?
Belo: Nordeste. E, no Nordeste, a Bahia é onde se concentra o maior número de fã clubes do Belo, é aqui.
CH: O que você achou do Salvador Fest?
Belo: Eu não conhecia. Foi o meu primeiro ano e totalmente diferente. Ano passado eu não fiz porque estava em outro compromisso e não tinha como. Se eu tivesse por aqui, se eu tivesse em Pernambuco, Maceió, dava pra fazer, mas eu não tava. Eu tava no sul e não consegui. Não conhecia a festa, foi meu primeiro ano e foi assim... eu acho que a maior festa no Brasil aí.
CH: Vai voltar? Pretende voltar?
Belo: Só depende de Marcelo (risos). Eu quero estar sempre aqui. Meu caso de amor eu acho que ta se confirmando com a Bahia, agora, com a gravação do meu DVD.
CH: Seu show foi no sábado, no Salvador Fest. Tava combinado você voltar no domingo?
Belo: Olha... eu tenho algumas bandas que são minhas, né? E o “Nosso Sentimento” tava lá Np domingo. Eu iria ver o show do “Nosso Sentimento”, nos bastidores. Não ia nem aparecer, mas aí eu resolvi. Não, cara, Salvador é demais. Aí subi no palco, cantei como “Nosso Sentimento”, saí do palco, fui pro Asa, Durval foi muito carinhoso.
CH: Você já conhecia a música “A Liga da Justiça”? Porque você cantou lá. Cantou e dançou.
Belo: É, rapaz... as coisas da Bahia tocam no mundo inteiro. Gente, é grandioso o sucesso que os artistas daqui fazem no Brasil inteiro. É uma proporção muito grande. Eu conhecia, sim. Conheço o trabalho de Durval, do Asa, Psirico, Harmonia, Parangolé... conheço toda essa galera de muito tempo. Curto e respeito o trabalho de todos eles.
CH: Aqui é a terra do pagode, do axé. Eu sei que você tem um repertório vasto, pra explorar na gravação do DVD, mas você pretende colocar alguma coisa daqui?
Belo: Então... mas eu sempre vou dentro da minha característica, dentro do meu lance. Eu gosto muito de cantar de tudo, e tal, eu sou totalmente eclético, também até nessa coisa de ouvir. Eu ouço forró, eu ouço rock, eu ouço pop, ouço MPB, música romântica, pagode baiano, pagode do Rio. Eu gosto d ouvir muita música brasileira. sou muito fã de nossa música, mas eu acho muito difícil eu fazer alguma coisa. Eles fazem muito bem. Por exemplo, eu tenho Márcio Victor dentro do meu DVD.
CH: Que novidade é essa? Márcio Victor vai participar do seu DVD?
Belo: Vai. Márcio Victor vai... cara, é uma coisa maluca que ele vai fazer, maravilhosa. E como é que eu posso me atrever a tocar percussão?
CH: Márcio Victor vai fazer um dueto com você?
Belo: (risos). Eu vou ser uma espécie de aluno dele, tocando. Então, é muito difícil entrar nesses lances que você tem respeito. A gente pode ensaiar, tentar, mas não vai chegar nessa proporção do que eles fazem aqui. Então, eu tenho muito medo dessa coisa. Eu sou um cantor extremamente romântico. Na minha praia, eu sei o que eu faço, agora, partir pra outra coisa, eu já acho meio complicado.
CH: Já que a gente ta falando de participação, eu queria que você falasse
da participação de padre Marcelo Rossi.
Belo: Um presente de Deus. Eu tenho uma relação muito estreita com ele, eu sou o único artista que participou do “Ágape”, agora, que é o novo disco dele, com a música “Força e Vitória”. Eu gravei “Noites Traiçoeiras” com ele, que foi um presente de deus que eu recebi, né? Num momento que eu tava atravessando... num momento complicado da minha vida.
CH: Você se identifica com essa música?
Belo: Muito, muito. Foi uma música que fez um divisor de águas. Foi uma música que trouxe minha vida de volta, fez com que as pessoas estivessem do meu lado, eu digo sempre isso: eu não procurei Deus pelo amor, e sim, pela dor. Então, hoje, é o ser celestial quem eu mais amo no mundo. Então, eu acho que isso é importante. E ele é um presente... o padre Marcelo é benção.
CH: Vocês vão repetir “Noites Traiçoeiras”?
Belo: É, mas eu tenho suspresas, maravilhosas.
CH: Quando vocês anunciaram Daniela Mercury no DVD, começou um clima aqui na Bahia... Belo troca Cláudia Leitte por Daniela Mercury. O que foi que aconteceu?
Belo: Se falam isso é por maldade. Eu sou muito verdade, em todas as minhas ações, em todas as minhas atitudes. Eu sou muito fã. O que eu gosto, eu gosto e o que eu não gosto, eu respeito, eu fico muito longe.
CH: Sim, e por que Daniela Mercury?
Belo: Porque a Dani é o maior ícone da Bahia no mundo, no mundo. Isso não é no Brasil não, é no mundo. Eu passei a conhecer as coisas da Bahia através de Daniela Mercury. É uma artista completa. Isso eu to falando da artista... que produz, toca, canta, dança, faz de tudo e faz tudo muito bem. Eu também danço, mas sou horrível dançando... então você se atrever a fazer alguma coisa... ah, Belo dança legal, legalzinho, mas não tem nada a ver... a Daniela, tudo que ela se propõe a fazer, como artista, faz muito bem. E, como ser humano, não tem nem o que falar. Ela é extremamente social, extremamente envolvida em projetos, com periferia, com crianças, com ações sociais. Cara, eu não sei como ela encontra tempo.
CH: Mas como você fala, parece que Claudia Leitte, não.
Belo: Não, presta atenção. Nós estamos falando de Daniela Mercury. Então, eu tinha um representante da Bahia. Eu tinha muita vontade de gravar com Daniela, desde a época do Soweto, como eu gravei com Alcione, gravei com Neguinho da Beija-Flor.
A Cláudia Leitte, agora vamos falar de Claudia Leitte... eu tenho um sucesso com a Cláudia Leitte que é um fenômeno. A Claudia é um fenômeno musical. A Claudia tem tudo isso, mas eu gravei com a Claudia “Don Juan”. É uma música muito recente. Essa música é muito recente. E você não sabe o que vai acontecer. Eu posso ter uma surpresa muito grandiosa. Nós artistas temos muito essa coisa de favorecer um com o outro. A Daniela está no meu DVD, mas isso não quer dizer que eu vá estar no DVD dela. Você não pode pegar a mesma música e colocá-la em dois discos. Um exemplo, um padre gravou comigo agora, aí eu vou pegar a mesma música que ta no disco dele? Isso é indelicado. Eu gostaria muito.
CH: Mas você gravou com o padre.
B: Gravei.
CH: “Noites Traiçoeiras” explodiu. Vai estar no seu DVD também. Por que Claudia Leitte não?
Belo: Eu não disse em nenhum momento que a Claudia não estará em meu DVD. Eu não disse em nenhum momento que “Don Juan” Não estará no meu DVD.
CH: Mas você convidou ela?
Belo: risos. Em nenhum momento eu disse, ainda. Por exemplo, você sabia que Márcio Victor ta no meu DVD?
CH: Não, não sabia.
Belo: Então...
CH: Então, que tal você começar a falar de mais alguns nomes?
Belo: Mas aí e a novidade? Eu vou te entregar tudo, de bandeja? (risos). De quatro anos pra cá eu gravei com a Perlla, gravei com Don Juan com a Claudia, acho que foi uma música também muito grandiosa, um fenômeno. Tá entre as 10 mais tocadas do país. Don Juan é uma música que eu não tenho como não tocar no meu show, e a Claudia também. Claudia é um fenômeno. Eu participei da abertura dessa turnê dela e eu fiquei bobo com o quê a Claudia Leitte faz no palco. É muito grandiosa, como artista. Quando ela me convidou pra cantar junto com ela, ela foi muito generosa, ela foi muito gentil. Pô, eu quero esse artista junto comigo! E isso... eu tenho várias surpresas com Claudia,
até o final do ano.
até o final do ano.
CH: Mas você, enquanto fã, você é fã de Claudia Leitte ou de Daniela Mercury?
Belo: Ah, eu sou apaixonado por Ivete. Sou apaixonado por Ivete. Eu tenho uma história muito bonita com Ivete, desde a época do Soweto. Eu cheguei a gravar com Ivete, “Vício”. Na época da transição de Ivete Sangalo pra carreira solo. O lançamento do primeiro cd solo de Ivete Sangalo, aqui na Bahia, foi Belo e Ivete. Foi recorde de público aqui. Mais de cento e não sei quantas mil pessoas.
CH: Já que você falou em Ivete, surgiu aqui um comentário dessa coisa do seu DVD...
Belo: O comentário que Ivete ia cantar Don Juan. Pelo amor de Deus, né?
CH: Não. Não foi isso não.
Be: Me falaram isso.
CH: Não, não. Aqui surgiu o comentário de que você tinha feito o convite a Ivete e Ivete tinha dito não, porque ela não queria a imagem dela associada à sua.
Belo: Não, calma. Isso nós vamos resumir. A Ivete apresentou um programa, não apresentou? Você pega o programa e você vê lá, a Ivete falou: “Eu estou, eu estou no teu DVD. Você não está me convidando não.”
Você vai pegar a imagem disso. Por favor, faça isso. Ela diz: “Estou no teu DVD e vou cantar tal música contigo” , mas a agenda não conciliou.
CH: Você fez o convite?
Belo: Eu, agora, recentemente, eu ia gravar com um artista muito grande também. Eu não gravei porque não tinha agenda. Mas já tava tudo acertado. Mas, quando ele marcou a data, ele teve que trocar a data. Isso aconteceu comigo também e com a Ivete. Eu tinha marcado uma data, e troquei. As pessoas falam muita coisa. Eu cheguei aqui e até isso eu ouvi. É importante deixar isso claro. A Ivete é uma deusa pra mim. É um ser intocável. Eu sou apaixonado pela Ivete como ser humano e apaixonado por ela como artista. A Ivete canta extremamente bem, chega a ser absurdo o que ela faz. Essa história não tem nada a ver. Eu sou muito amigo, não só da Ivete, como da família inteira. Eu participei de toda a transição de saída da Banda Eva, pra ser Ivete Sangalo. Conheço Ivete desde o tempo da Banda Eva. Então se você pegar o programa, você vai ver lá: “Eu estou no seu DVD, não é você quem está me convidando não. Eu estou me convidando. Eu tenho que estar no seu DVD. E vou cantar tal música”. Eu falei... é um
presente que você ta me dando. Só que eu tive que trocar a minha data.
Mas, calma, não é só isso que falaram não. Sabe o que já me falaram, logo que eu cheguei em Salvador? Que Ivete Sangalo ia cantar, no lugar da Claudia Leitte, a música Don Juan. Acredita nisso? Isso é até mais absurdo que essa coisa que você falou. Isso pra mim é uma coisa... eu não tomo isso pra mim não, mas essa coisa de Ivete x Claudia Leitte... você imagina um absurdo desse. Você acha que eu sou um doente mental, um louco? Você imagina Ivete Sangalo cantando uma música que ta no disco da Claudia Leitte, que eu gravei com a Claudia. Isso é muito mais forte do que o que você me falou. Isso não tem nem fundamento.
CH: E como tá o projeto do cinema? Você mesmo disse que queria contar sua história no cinema.
Belo: Sim, sim... é pro ano que vem agora. Nós encerramos essa coisa de Ivete Sangalo x Claudia Leitte x Daniela Mercury ? (risos). Meu caso de amor com Ivete é uma coisa, meu caso com Claudia é outra coisa, meu caso com Daniela é outra coisa. São proporções diferentes.
CH: Encerramos.
Belo: Então... ano que vem sai a minha biografia, que é meu livro. A história da minha vida toda, toda, toda, toda. Tô falando do ser humano Marcelo Pires Viana e do Belo. E, desse livro, vai sair o enredo que a gente ta fazendo o filme. O filme, o enredo
é assim, sai do livro.
CH: Foi você quem pensou em Wagner Moura pra representar você?
Belo: Não. Eu adoro o Wagner Moura, adoro a Camila Pitanga. O Thiago Martins é o ator que vai fazer o Belo. Isso aí já tá dito e feito. Mas o Thiago é jovem, então ele começa fazendo o Belo novinho e depois tem que vir outro artista e eu gostaria muito que fosse o Wagner Moura, gostaria muito que a Camila Pitanga participasse. Eu tenho vários artistas que são meu sonho de consumo, que eu gostaria de ver no meu filme.
CH: Sobre Wagner Moura saiu uma outra polêmica também. E não foi na imprensa baiana, foi na imprensa nacional, dizendo que ele se recusava a representar você no cinema.
Belo: Aí ele vai e faz o filme “Vip”. O ator não tem isso. Aí ele faz o Vip, ele faz um policial, né? Ele faz um bicheiro, ele faz um não sei o quê... E ele não faz o Belo, que tem 8 milhões de discos vendidos? São boatos, de pessoas que têm maldade, que tentam te atingir de alguma forma. Não existe isso. Se você for conversar com a Fernanda Montenegro, ela vai te dizer que isso é um absurdo. Isso é bobeira. Inclusive eu falei com o Wagner.
CH: Então o Thiago vai fazer você novinho. Quem vai fazer Belo mais velho?
Belo: É. O Thiago agora vai fazer numa novela o papel de viado. Então eu vou chamar o cara de viado? Ah, Thiago Martins é viado, porque ta fazendo um viado na novela, então ele virou viado. Thiago Martins vai fazer um ladrão, então ele é ladrão. É só um personagem, gente!
CH: Você agora é um homem casado, oficialmente. Quando é que vem a parte religiosa?
Belo: É, só falta a parte religiosa. Formalizei, tudo direitinho e tal, mas, olha só, como é minha vida. Eu to fora de casa faz quase uma semana. Tem o DVD, tem uma festa dela, de rainha de bateria da Unidos da Tijuca, agora. Ela tem 50 milhões de coisas também pra fazer. Eu to de um lado, ela ta de outro, então, o povo fala: Você tá enrolando a garota, e tal... Mas, gente, é que eu não tenho tempo. Eu formalizei... uma coisa que era muito especial pra gente. Então, o religioso vai ser muito importante também.
CH: Mas ainda não tem data?
Belo: Não tenho uma data ainda. Eu queria que fosse esse ano, mas eu tenho DVD, livro, filme, tudo.. projetos, divulgação de disco, divulgação de DVD, rádio,
shows, vida pessoal... não consigo.
CH: Pra finalizar... você já é avô.
Belo: É, eu sou.
CH: Você pensa em mais filhos?
Belo: Penso. Penso em mais três ou quatro, mas espero o momento dela. Minha
neta já tem um ano.
CH: Você pode deixar um recado aí, pros leitores da Coluna Holofote, que são seus fãs?
Belo: Um beijo muito carinhoso, para os leitores da Coluna Holofote! Obrigada aí pelo carinho de vocês. Eu tenho um caso de amor com todo o estado da Bahia. Salvador é muito especial pra mim. Obrigado aí pelo carinho vocês. Valeu, galera da Coluna Holofote! Tô sempre ligado, de verdade, viu??? Um monte de fofoca aí... (risos).
- Fonte: Holofote
Nenhum comentário:
Postar um comentário